Mostra Gastronómica da região ribeirinha de Alcobaça

O Rancho Folclórico e Etnográfico Papoilas do Campo da Cela Velha, realiza no próximo Domingo dia 24 de Maio, a sua XIX mostra gastronómica. O que a avaliar pela ementa promete ser um grande sucesso, como em anos anteriores.

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Ser Solidário

Dia 31 de Maio dia Nacional das Colectividades vamos todos ser solidários e passar pelo Pavilhão de festas dos Bombeiros Voluntários da Benedita onde teremos oportunidade de dar sangue em mais uma iniciativa da Nova União das Colectividades de Alcobaça.

Alcobaça, recriação de um mercado século XIX.

Trata-se de uma iniciativa da NUCCA - Nova União das Colectividades do Concelho de Alcobaça que com ela pretende promover uma maior visibilidade dos ranchos folclóricos do concelho, que são detentores únicos de um saber dos costumes e tradições do nosso povo que mais nenhuma instituição detém e que só têm oportunidade de o mostrar nas suas habituais apresentações de musica e dança em palco, o que nos parece manifestamente insuficiente. Recriar um mercado do século XIX e juntar-lhe alguma animação, parece-nos ser o melhor formato para que as tradições possam ser revividas, reconhecidas e aprendidas pelo público, enquanto se dá uma maior oportunidade de reconhecimento ao trabalho desenvolvido pelos ranchos folclóricos. Os ranchos acolheram bem a ideia e mobilizaram-se para o efeito e a Câmara Municipal abraçou o projecto com muito interesse, pois trata-se de mais um evento público que vai juntar a história do nosso povo à história do monumento Património da Humanidade. Para o efeito recupera-se o espaço tradicional de mercados em Alcobaça - o antigo rossio do mosteiro - onde poderemos voltar a encontrar à venda - e comprar - os produtos tradicionais da nossa região.Vamos também poder assistir à execução ao vivo de algumas profissões antigas e a algumas tradições do nosso povo como o namoro à janela, a ida à fonte e os cortejos de casamento, para além de tarefas agrícolas como a descamisada e a desfolhada, os bailaricos, jogos tradicionais e, eventualmente, alguma rixa entre os homens, de que resultava a briga de paus. Vão participar nesta primeira edição a maioria dos ranchos do nosso concelho (Casais da Vestiaria, Cela Nova, Acipreste, Casal Pinheiro e Fragosas, Louções, Vimeiro), estando, contudo, a participação aberta a todos os que queiram participar.O traje é a rigor, de acordo com as funções que vão desempenhar (no cortejo de noivos não haverá trajes de trabalho, nas actividades agrícolas não haverá trajes domingueiros, por exemplo).Amanhã vai decorrer no Vimeiro, pelas 15h00, o ensaio geral com todos os participantes. A par do mercado medieval que se realiza em Aljubarrota, esta pode ser a grande oportunidade de criar um novo evento de nível nacional em Alcobaça, tirando partido dos antigos espaços de comércio do século XIX - agora devolutos e a pedir a sua utilização - e utilizando o saber dos nossos ranchos folclóricos que se exibem mais no exterior do que no nosso concelho e que estão notóriamente sub-aproveitados e sub-valorizados. Com baixos custos de produção, porque se utiliza todo o know-how e meios locais, este evento pode entrar no calendário nacional de eventos e atrair mais visitantes a Alcobaça, enquanto contribui para a valorização e a auto-estima dos nossos ranchos folclóricos e das nossas colectividades.

Cipriano Simão

Mercado festa século XIX em Alcobaça

A evocação do Mercado do Século XIX a levar a efeito a 16 e 17 de Maio, no Rossio do Mosteiro - local habitual dos antigos mercados de Alcobaça - resulta da demonstração do saber dos nossos ranchos folclóricos, guardiões das tradições, da etnografia, das danças e cantares do nosso povo.Organizado pelos ranchos folclóricos do concelho, pela Câmara Municipal de Alcobaça e pela NUCCA - Nova União das Colectividades do Concelho de Alcobaça, o mercado vai proporcionar a vivência dos costumes da época, pois para além da venda de produtos tradicionais, vão ser apresentadas demonstrações de antigas profissões, bem como actividades colectivas como a descamisada e a desfolhada, os bailaricos, os casamentos.

Teatro na Benedita Alcobaça

Peer Gynt, filho único da pobre viúva Aase, era conhecido na sua aldeia como um contador de histórias. A lenda diz que costumava caçar veados nos cumes mais perigosos da montanha, juntamente com demónios, Trolls, e outras figuras mágicas que conhecia das histórias que contava — e que um dia anunciou que seria famoso. Rapta uma noiva rica de um casamento da aldeia, viola-a, abandona- a, e acaba por ser expulso para a floresta. Só a sua mãe e a jovem Solveig, que está apaixonada por ele, se lhe mantêm fiéis. Após a morte da mãe Peer abandona o país, acabando por se tornar rico e famoso graças aos negócios que desenvolve nos EUA. Numa zona litoral do Norte de África debate-se com ladrões, doentes psiquiátricos, finge ser profeta.... Regressa à aldeia depois de se salvar de um naufrágio e será confrontado com o passado num jogo com a morte. Enquanto texto dramático, Peer Gynt consiste quase inteiramente numa forma de veicular as aventuras de Peer, uma personagem que foge aos compromissos e que é completamente egoísta, sendo pouco sensível aos sacrifícios que os outros são obrigados a fazer para se moldar a si. O uso que Ibsen faz da sátira e do seu protagonista completamente voltado sobre si mesmo sugere implicações sociais com a sociedade da sua época, que o autor nunca deixou de questionar. Ibsen escreveu Peer Gynt em 1876 e nunca pretendeu que o seu poema fosse encenado. O autor encarava o seu texto como uma fantasia poética para ser lida. No entanto Peer Gynt depressa passou a ser considerada uma obra-prima da literatura escandinava, e em 1876 o próprio Ibsen adaptou o seu poema para o palco. Uma das razões para a popularidade desta peça devia-se ao facto de o autor se basear nalguns contos fantásticos noruegueses, nomeadamente de Peter Asbjornsen. Mas Ibsen estava também a utilizar algumas das novas ideias populares, nomeadamente as novas tendências de regresso à Natureza e à simplicidade

Visita de Recreio e Cultura

A Casa da Cultura José Bento da Silva, S. Martinho do Porto. Vai a Monsaraz - Alentejo, já no próximo sábado, 9/Maio. Vamos de autocarro com 37 pessoas, visitamos as olarias de S. Pedro do Corval, a vila medieval de Monsaraz e a Herdade do Esporão, com as suas caves.Transporte, entradas e almoço pelo preço de 40€ por pessoa. Partimos às 7h00 e regressamos às 20h00. Inscrições com Cipriano Simão:96 701 95 82 e 96 200 13 46 Até lá.

Teatro de Revista

O grupo P´d' Palco da Associação Recreativa e Desportiva Quiterense, Valado de Santa Quitéria, Alfeizerão, mantém a tradição do teatro de Revista e prepara-se para estrear em breve mais uma produção teatral, neste caso a oitava. Este grupo encontra-se em actividade desde 1994, altura em que se apresentou ao publico pela primeira vez com o trabalho " Olha o Valado Valadinho". Ao longos destes ano apresentou-se em palco por quase duas centenas de vezes, estando para breve o atingir dessa meta. Este é um espectáculo que pretende divertir criticando a actualidade regional.