sexta-feira, 25 de abril de 2008

As colectividades e o 25 de Abril

Como já é tradição, o Rancho Folclórico e Etnográfico Papoilas do Campo, da Cela Velha, organizou as comemorações do 25 de Abril nesta localidade do concelho de Alcobaça onde se refugiou clandestinamente o general Humberto Delgado. O programa das comemorações que homenageia anualmente o General sem Medo,teve início às 12h15, com a cerimónia comemorativa, junto ao monumento a Humberto Delgado, seguido de sobrevoo do local pelos aviões do Aeroclube de Leiria. Pelas 13 h, decorreu o almoço, no edifício "A Fábrica"seguindo-se uma intervenção do neto-biógrafo de Humberto Delgado, Frederico Delgado Chaves Rosa, intervenção essa que serviu para abrir o apetite aos presentes para a obra a ser lançada brevemente na Assembleia da República, "Biografia do General sem medo". Alguns dos presentes aproveitaram para comprar a obra que foi prontamente autografada pelo autor.
Ficámos a saber que naquela época a Cela Velha era muito visitada por elementos da Pide preocupados com as romarias que o povo fazia aos fins de semana para aclamar o General sem medo, como consta de um documento relatório lido pelo neto do General.

Alcobaça, Colectividades em Movimento

Devido ao êxito obtido nos anos anteriores e à importância do serviço prestado à comunidade, vai este ano voltar a realizar-se o programa Saúde nas Colectividades, co-organizado por esta União de Colectividades, a Câmara Municipal de Alcobaça, o Centro Hospitalar de Alcobaça e o Centro de Saúde de Alcobaça, com a participação de várias entidades que se associam ao evento.

EXPOSIÇÃO COLECTIVA DE PINTURA

BREVES NOTAS BIOGRÁFICAS Anabela Maria Soares Ascenso, 37 anos, natural de Pataias , frequentou a Escola Sec. Engº Acácio Calazans Duarte;o curso Profissional Auxiliar Administrativo e o Curso de Contabilidade. Frequentou durante três anos aulas particulares de pintura a óleo, tendo adquirido conhecimentos de pintura em vitral e tela. Foi dirigente do Agrupamento 989/Pataias do Corpo Nacional de Escutas ,3ª Secção até 1997 .Participação em Acampamentos Regionais ,Nacionais e Acampamento Mundial de Escutismo. Ambicionando continuar a trabalhar com os jovens está empenhada na animação e ocupação dos tempos livres . Desenvolve actualmente actividades lúdicas com crianças até aos 12 anos,acreditando na construção de um futuro mais risonho. Aurélio José Bento Pereira Vaz, 47 anos , natural de Pataias. É um auto didacta , que desenvolveu as suas capacidades na área da pintura ,tendo como motivos paisagens , frutos, flores e animais. Gosta de futebol ver televisão e ouvir musica. Luis António de Jesus Gonçalves, natural de Pataias. Estudou no Externato D. Fuas Roupinho onde completou o 12º ano. Ingressou no ISMAG, onde frequentou o curso de Gestão de Recursos Humanos. Durante vários anos frequentou os ateliers de pintura de Massimo Esposito, em Leiria. Fez um curso de azulejos ministrado pela Profª. Elisabete Canavarro. A partir de 2005 colabora com Massimo Esposito no “Il Pittore Italiano” projecto com mais de 10 anos e com várias escolas de pintura na zona centro do Pais. Em 2007 venceu a 4ª Bienal de S. Catarina Serra ,Fátima, com a obra Oculta. Realizou várias exposições individuais e colectivas. Professor Luis Gonçalves, natural da Guarda .Faz os seus estudos liceais e evidencia as suas tendências artisticas. Expõe pela primeira vez em 1954 a aguarela e a caricatura são nessa época ,as suas formas de expressão. A partir de 1957 passa a viver e a trabalhar em Lisboa. É admitido na Escola Superior de Belas-Artes e termina o curso Complementar de Pintura em 1964.Nos finais desse mesmo ano parte para Itália como bolseiro da Fundação Gulbenkian e frequenta o curso do Magistério Profissional de Arte, no Instituto de Arte de Florença.Faz o curso de Arte Bizantina e Ravenana e expõe individualmente no Centro d’Incontro Per Stranieri no “Palazzo Srozzi” em Florença. Participou em várias exposições individuais e colectivas em Portugal e no Estrangeiro e foram-lhe atribuídos vários prémios. É professor do ensino secundário e autor de livros didácticos sobre Educação Visual e Geometria Descritiva. Em 1984 expõe na Casa da Cultura de Pataias. Reparte-se entre Lisboa e Pataias,numa viagem renovada por trilhos conhecidos como as vozes dos amigos. Maria Ália Raimundo Vieira, natural de Pataias. Viveu a sua infância e adolescência em Pataias. Frequentou o Curso do Magistério primário em Castelo Branco. Exerceu a sua actividade como Professora do Ensino Básico na terra que a viu nascer. Está aposentada. . Maria Assunção Vieira Bagagem, 66 anos, natural de Pataias. Possui a escolaridade obrigatória, antiga quarta classe . Começou muito nova a trabalha, sem ter oportunidade para desenvolver o gosto inato pela pintura e pelas artes decorativas. Está reformada e frequenta um curso de pintura e artes decorativas na Galeria Sandribel, em Pataias. Participou em duas exposições colectivas de pintura. Milú Dias , nasceu em Leiria .Viveu a sua infância e adolescência no concelho de Ourém (Freixianda). Frequentou o Conservatório de Toma, onde adquiriu conhecimentos na área musical ,de 1987 a 1989. Frequentou o curso de Educadoras de Infância da Escola Superior de Educação de Leira - Pólo das Caldas da Rainha em 1989/1990.Exerce desde 1991,actividade no ramo bancário. Actualmente frequenta o curso de Gestão Bancária no ISGB, em Lisboa. Realizou várias exposições individuais. Sandra Cristina Campos de Jesus, 20 anos, natural da Marinha Grande, frequenta desde 2005 o Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas, na Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra. Possui o FCE (First Certificate in English) desde 2003. Pratica equitação desde 2006 e frequenta aulas de dança de salão desde 2007. O interesse por artes decorativas surgiu aos 11 anos, idade com a qual se iniciou num atelier leccionado por Romy. Durante 6 anos aprendeu as técnicas base para desenvolver trabalhos artísticos em tela, pano, gesso, estanho, madeira e vidro. Após elaborar diversos tipos de obras, o trabalho em tela é neste momento o eleito, baseando-se em aplicações dos mais diversos materiais, moldagem de massa e pintura em acrílico.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

quinta-feira, 17 de abril de 2008

34º Aniversário do 25 de Abril

Saudação e Apelo, da Confederação Portuguesa das Colectividades de cultura Recreio e Desporto, às Comemorações do 34º Aniversário do 25 de Abril. Amigos e amigas, Comemoremos Abril. Comemorar Abril é, sobretudo, lembrar o período negro da história de Portugal que durou longos 48 anos. Esse período a que alguns chamam “Estado Novo” mas a que o Povo esclarecido chamou fascismo, não pode ser esquecido nem branqueado, porque houve quem sofresse às mãos do regime perseguições, prisões, torturas e até a morte. Comemorar Abril, é recordar os Jovens Capitães e os seus homens naquela madrugada em que muitos sentiram pela primeira vez o ar fresco da liberdade. É recordar os milhares de homens e mulheres de todas as idades a invadir de alegria as ruas de Norte a Sul. É recordar cada minuto, cada hora, cada dia que se seguiram. Nós, Associativistas, vivemos cada segundo, como se de uma nova vida se tratasse. Recordar Abril, é recordar as canções do Zeca Afonso ou do Adriano Correia de Oliveira ou os poemas de Ary dos Santos e Manuel da Fonseca . É recordar o fim da censura, o direito de reunião, de manifestação e de livre associação. É recordar o pluripartidarismo, o direito a voto e as eleições de todos os órgãos políticos, como pilares da democracia representativa e a participação de milhares de Associativistas que contribuíram com a sua experiência de democracia associativa, particularmente no Poder Local Democrático. Comemorar Abril, é recordar os direitos que foram conquistados com a luta nas oficinas, nas fábricas, nos escritórios, nas escolas, nos campos. Entre estes, certamente estiveram milhares de Associativistas uma vez que o Associativismo é dirigido, fundamentalmente, por trabalhadores por conta de outrem. Comemorar Abril, é recordar o fim da guerra colonial que permitiu a milhões de homens e mulheres africanos se tornarem donos dos seus destinos e o regresso dos nossos jovens que sofriam e morriam numa guerra injusta e cruel. Quantos milhares de Associativistas não passaram por esta dura realidade? Comemorar Abril, é ver consagrado na Constituição da República, um Estado com preocupações sociais na saúde, no ensino, na justiça, na segurança social - uma sociedade solidária - mas também uma economia mista onde há lugar à iniciativa privada, ao cooperativismo, à economia do Estado como garante dos bens públicos e regulador da economia, mas também à economia social onde se insere o Associativismo. Comemorar Abril, é recordar o nascimento de milhares de associações e colectividades que vieram renovar e reforçar um associativismo que tinha sido, também ele, vítima do fascismo e no qual se destacaram muitos homens e mulheres que lutaram pela democracia interna das suas colectividades como exemplo do que deveria ser a sociedade. Comemorar Abril, é também olhar o presente com a atenção e a perspectiva de que, valeu a pena fazer uma Revolução Democrática e Nacional, apesar de vivermos momentos de preocupação com a qualidade da nossa democracia. Nestes 34 anos de regime democrático, já assistimos e vamos continuar a assistir a muitas tentativas de esmagamento das conquistas e valores de Abril, porque haverá sempre quem queira explorar, haverá sempre quem queira o poder arbitrário para espezinhar, haverá sempre quem queira subir fazendo dos outros degraus. Mas, se antes do 25 de Abril de 1974, em duras condições de luta, houve Homens e Mulheres que lutaram, sofreram e arriscaram a própria vida pela Liberdade, pela Democracia e por uma Sociedade mais justa, não seremos nós, hoje e no futuro que viraremos as costas à luta. Quanto a nós, Dirigentes Associativos Voluntários, temos consciência das dificuldades e sabemos que, apesar de contarmos com muitos, muitos mil, não podemos contar com todos. Mas nós, Associativistas, firmes, determinados e confiantes, tudo faremos para que os valores de Abril sejam levados o mais longe possível. Lá mesmo onde parece impossível chegar… …lá, onde o sonho é uma constante da vida, tão concreta e definida, como outra coisa qualquer. …lá, onde o Mundo pula e avança, como bola colorida entre as mãos de uma criança. 25 de Abril sempre, fascismo nunca mais! Viva o Associativismo Popular! Viva o 25 de Abril! Abril 2008 A Direcção da Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura

Confederação pede intervenção do Presidente da República

A Confederação Portuguesa de Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto (CPCCRD) enviou carta ao presidente da República a pedir a sua intervensão para que seja definida uma lei aprovada em 2003 .Lei aprovada em 22 de Agosto de 2003 pela Assembleia da República, reconhece ao movimento associativo popular o estatuto de parceiro social e dava um prazo de 120 dias (terminou em 22 de Dezembro de 2003) ao Governo para definir o seu âmbito e o representante no Conselho Económico e Social. Além disso, obrigava os municípios a elaborarem um cadastro das colectividades existentes e a definir regras de apoio técnica, logísticas e financeiras, que teriam de ser aplicadas de forma progressiva. O presidente do Conselho Nacional da CPCCRD lamenta que tenham passado "três primeiros-ministros e 1580 dias" sobre a data prevista para a definição da lei. "Depois de reuniões com secretários de Estados, cartas a ministros, ao primeiro-ministro, ao presidente da Assembleia da República, consideramos estarem esgotados os recursos institucionais no que respeita a órgãos de soberania", refere o ofício enviado ao Presidente da República. Augusto Flor lamenta que os poderes executivos "não tenham feito nada" e considera que não pode haver outro motivo para o adiamento da definição da lei senão "falta de vontade política". A estrutura que representa o movimento associativo alerta ainda na missiva enviada a Belém para a falta de cumprimento do Estatuto do Dirigente Associativo Voluntário nas empresas privadas e também em organismos públicos. "A maior parte dos dirigentes sofrem retaliações se invocarem o estatuto, que permite a dispensa de algumas horas mensais, conforme a dimensão da associação, para tratarem de assuntos das colectividades", "trata-se de um problema complicado e que denota um preocupante sinal da degradação da qualidade da nossa democracia". Outras das preocupações transmitidas ao Chefe de Estado prende-se com a desactualização de leis e a ausência de legislação que regule práticas associativas, situações que motivaram a entrega de um dossier na Assembleia da República, em Novembro de 2006, que ainda não teve qualquer desenvolvimento. A Confederação apela ao Presidente Cavaco Silva para "dentro das competências que lhe estão confiadas, tome as medidas julgadas convenientes para que o Estado faça o que deve e contribua para a resolução dos problemas dos cidadãos e da sociedade". Reunido sábado em Mira, no distrito de Coimbra, o Conselho Nacional da CPCCRD aprovou, por unanimidade, uma resolução para que as estruturas do movimento associativo promovam actividades a 31 de Maio, Dia Nacional das Colectividades, e demonstrem a "imprescindibilidade deste movimento na cultura, saúde, e bem-estar da sociedade". De acordo com a Confederação, o movimento associativo popular representa em Portugal mais de 17 mil colectividades, 221 mil dirigentes e cerca de três milhões de associados.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

segunda-feira, 14 de abril de 2008

TEATRO, Fim de Linha, pelo Grupo "Os Gambuzinos" do E.C. da Benedita

Sinopse A italiana Letízia Russo coloca um grupo de adolescentes a viver numa colina sem a supervisão de adultos e mostra-nos a natureza humana através das relações que se estabelecem entra eles. A luta pelo poder e pela sua perpetuação é o motivo forte desta peça. Misturando amor, ódio, submissão, lealdade, traição entre outras dicotomias, num crescendo de violência, a autora faz um retrato da nossa sociedade que obriga a reflexão.

domingo, 13 de abril de 2008

Museu de Mira
Monumento aos pescadores e capela na Praia de Mira.
Visita aconteceu durante a reunião do Conselho Nacional da Confederação Portuguesa de Colectividades. Que decorreu em Mira no passado dia 12 de Abril, onde fomos recebidos de forma exemplar pela Câmara Municipal na pessoa do seu Vereador com o Pelouro das Colectividades.Este aproveitou a presença da direcção da confederação para solicitar apoio na organização do movimento associativo local, considerando de uma grande importância as colectividades no desenvolvimento local. Sendo necessário criar as condições para que estas se organizem e não se atropelem nas iniciativas. E se especializem naquilo para que têm mais apetência e assim possam concentrar esforços de forma a fazer mais e melhor com os recursos disponíveis que são cada vez mais escassos.
De salientar que este município foi o primeiro de vários que já assinaram o protocolo de colaboração com a CPCCRD. Protocolo que foi proposto a todas as autarquias.
Conselho nacional da Confederação Portuguesa das colectividades de cultura, recreio e desporto . Sessão de Boas vindas na câmara Municipal de Mira

segunda-feira, 7 de abril de 2008